quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

MRL-NOTÍCIAS

Notícias


Correios perde batalha judicial e funcionários recebem R$ 18 milhões
Processo durou 14 anos e vai beneficiar no total 3 mil trabalhadores

ato_forum_fevereiro_2014

Após uma batalha judicial que durou 14 anos, com diversas mobilizações e greves, trabalhadores dos Correios da RMVale ganharam uma causa trabalhista de R$ 18 milhões. Cerca de 800 trabalhadores serão beneficiados. 

O processo, apresentado pelo SINTECT-VP (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos do Vale do Paraíba), garante o pagamento de progressões salariais por tempo de serviço. Os funcionários vão receber valores que variam de um salário mínimo até R$ 100 mil.
Segundo a entidade a reivindicação motivou diversas  mobilizações e greves. A decisão proferida na última semana pela Justiça, determina que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos iniciasse imediatamente o pagamento dos valores incontroversos, totalizando 18 milhões iniciais.
Parte deste montante vai para um grupo de trabalhadores de Campinas, que fazia parte desta regional do Sintect-VP no início do processo. Unindo as duas regiões, 3 mil trabalhadores terão direito ao dinheiro.
"Esta é apenas a ponta do iceberg desta vitória importantíssima para toda a região. Ainda existem outros valores em recurso e este primeiro lote refere-se somente aos valores que a ECT reconhece que deve aos trabalhadores." declarou Marcílio Medeiros, presidente do Sintect-VP.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

NOTÍCIA

TST confirma decisão do TRT/PI condenando os Correios por terceirização ilícita

Telégrafos contra decisão que considerou irregular a terceirização dos serviços de transporte de carga postal e a contratação de mão de obra temporária de carteiros e operadores de transbordo e triagem na Regional Piauí. Nos dois casos, o entendimento foi o de que as atividades se inserem na atividade-fim da ECT, que é a prestação de serviços postais.
A condenação foi imposta pela Justiça do Trabalho da 22ª Região (PI), que julgou procedente pedido formulado pelo Sindicato dos Empregados na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Sintect) de obrigar a empresa a se abster de efetuar contratos de terceirização em atividade-fim. O Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, analisando os contratos, verificou que “todas as atividades mencionadas fazem parte da própria definição do serviço postal” e, portanto, não podem ser terceirizadas.
Com relação ao trabalho temporário, o Regional entendeu que a Lei 6.019/74, que regulamenta o tema, não pode ser utilizada “para justificar contratações reiteradas de mão-de-obra terceirizada para execução de atividades permanentes da empresa”, sem prévia aprovação em concurso público, como exige o artigo 37, inciso II, da Constituição Federal.
No recurso ao TST, a empresa alegou que, para a consecução de sua finalidade, está autorizada a utilizar transportadoras que operam no mercado para condução das malas postais, “seja por meio do transporte rodoviário, ferroviário, marítimo ou aéreo, a fim de assegurar as condições operacionais para continuidade dos serviços postais”. Sustentou ainda que a terceirização de motoristas e operadores de triagem e transbordo tem por fim a prestação adequada e contínua dos serviços postais.
Com relação ao trabalho temporário, a ECT argumentou que “inúmeros contratos são fechados e interrompidos todos os meses em decorrência do próprio mercado” – como exemplo, citou o contrato do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para distribuição de livros didáticos em todo o País, com duração de dois ou três meses, e o contrato firmado com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para distribuição de urnas em período eleitoral. Segundo a empresa, tais contratos não afetam a contratação de pessoal por meio de concurso público.
TST
O relator do recurso, ministro José Roberto Freire Pimenta, esclareceu que as atividades-fim “são aquelas nucleares e definitórias da essência da dinâmica empresarial do tomador de serviços, e as atividades-meio são aquelas periféricas à dinâmica empresarial”. E, de acordo com a Lei 6.538/78, a atividade principal da ECT é “o recebimento, expedição, transporte e entrega de objetos de correspondência, valores e encomendas, conforme definido em regulamento”.
O ministro lembrou que a Segunda Turma e a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST têm precedentes no sentido de que as atividades de carteiro, operador de triagem e transbordo, transporte de correspondência e de carga postal “inserem-se na atividade-fim dos Correios, sem dúvida”. 
Ressaltou também que, em relação aos contratos temporários, o Regional entendeu pela sua ilicitude. Assim, para analisar as alegações da empresa de acréscimo extraordinário de serviços, seria necessário o reexame dos fatos e provas dos autos, o que é vedado pela Súmula 126 do TST. Com relação a esse tema, José Roberto Freire Pimenta assinalou que o TST já se manifestou em diversos precedentes no mesmo sentido.
A decisão foi unânime.
Processo TST: RR-31840-04.2008.5.22.0004
FONTE: TRT22 Pi

domingo, 4 de janeiro de 2015

TEM ASSEMBLEIA...VAMOS LÁ ...

Fentect/CUT 

BOLETIM 


Assembleias escolherão os 
delegados de Goiás 



SINTECT/GO promove 
Assembleias Gerais 
na primeira semana de 
janeiro de 2015, para a escolha 
dos delegados, por meio de votação, 
que o representará na 38ª 
Plenária Nacional da FENTECT.
 
Como Goiás tem direito a enviar 
três representantes, dois serão 
escolhidos durante a assembleia 
em Goiânia, que será realizada 
no dia 08 de janeiro de 2015, às 
19h em frente à Agência Central, 
na Praça Cívica; e o outro, será 
tirado na assembleia que ocorrerá 
em Catalão, no dia 07 de janeiro, 
a partir das 18h, em frente 
ao CDD. A 38ª Plenária Nacional 
ocorre entre os dias 20 e 21 de janeiro 
de 2015, em Brasília/DF. 

A Plenária faz parte das ações 
de uma Campanha Nacional Extraordinária, 
que foi definida 
durante o XV CONSIN, realiza


do no dia 25 
de novembro 
deste ano, em 
Brasília. Diante 
das más condições 
de trabalho, 
do ataque 
ao plano de 
saúde, da saída 
de trabalhadores 
no PDIA, 
entre outros, 
a Campanha 
visa pautar a 
direção da ECT 
sobre as necessidades 
dos 
ecetistas e, ao 
mesmo tempo, 
organizar 
e mobilizar a 
luta pelos direitos 
da categoria. 


Eixos da Campanha NacionalExtraordinária 
• Pela volta do Correio Saúde; 
• Pagamento do adicional de periculosidade 
sem retirada do AADC; 
• Concurso público e/ou contratação para 
repor as vagas que saíram do PDIA (Plano de 
Desligamento Incentivado para Aposentado); 
• Implementação da entrega pela manhã ; 
• Contra a quebra da isonomia da categoria; 
• Contra a política anti-sindical da ECT com a 
interferência do TST nas negociações; 
• Eleições diretas para todos os cargos do Postalis; 
• Contra a terceirização, contrato temporário e 
Correiospar. 
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 
Goiânia: quinta-feira,
08 de janeiro 


18:30 (1ª Chamada ) 19h (2 ª Chamada) 
Em frente à Agência Central 
• Informes; 
• Eleição dos delegados para
PAUTA {

a 38º Campanha Nacional 

Extraordinária. 

Catalão: quarta-feira,

07 de janeiro 

18h (1ª Chamada ) 19h30(2 ª Chamada) 
Em frente ao CDD 


POSTALIS 


Eleições nomearão novos membros do 
Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal 


O
inicio do próximo ano 

será marcado pelas 

eleições do Postalis, o 
Fundo de Pensão da categoria. O 
processo, que teve inicio em julho 
com a publicação do regulamento, 
visa escolher os membros do 
Conselho Deliberativo e do Conselho 
Fiscal. A votação será realizada 
entre os dias 09 de fevereiro 
e 03 de março de 2015. 

A participação dos trabalhadores 
nos espaços de decisão, embora 
exista, ainda é muito pequena, 
e por isso precisa ser constantemente 
ampliada. 

Ela também é assegurada pelo 
Art. 10 da Constituição Federal: 

“É assegurada a participação 
dos trabalhadores e empregadores 
nos colegiados dos órgãos 
públicos em que seus interesses 
profissionais ou previdenciários 
sejam objeto de discussão e deliberação”. 
Art.10 CONSTITUI


ÇÃO FEDERAL. BRASIL. Consti-candidatos e apoiar aqueles que 
tuição (1988). representam a categoria. O SIN


O sindicato orienta os traba-TECT/GO em breve divulgará os 
lhadores a participarem efetiva-nomes de quem estará apoiando 
mente das eleições, conhecer os nestas eleições. 

CANDIDATOS 
Conselho Deliberativo 
Dimas Germano da Silva; 
Olivio Benke Filho; 
José de Calazans Lobato; 
Cesar Augutos Marcante; 
Vinicius Moreno; 
Jose Luiz Ferrer de Oliveira; 
Suelma Braz de Barros; 
Joab Costa de Carvalho; 
Renato Henrique Martins; 
Davi Barbosa de Souza; 
Agostinho da Silva Batista; 
Jose Aparecido Homen; 
Edgard de Aguiar Cordeiro; 
Cleiton Moreira da Silva; 
Carlos Eduardo Guedes Valente; 
Jose Osvaldo Fontoura de Carv. 
Sobrinho; 
Rêmulo de Oliveira Guimarães; 
Luduger Fernandes; 
Felipe Viana Alves; 
Ronaldo Diniz Pereira; 
Sergio M. Bleasby Rodrigues; 
Maria Imaculada de Campos; 
Daniel Monteiro de Araujo; 
Conselho Fiscal 
Claudinei da Conceição A. de 
Oliveira; 
Julio Mota da Silva; 
Angelo Saraiva Donga; 
Juliano Armstrong Arnosti; 
Amanda Gomes Corcino Garcia; 
Noely Gomes de Sousa; 
Francisco Leonardo de Medeiros; 
Paulo Cesar Andrade Ramos 
Gestão do Fundo: Déficits atuariais, saldamento, rombos 


milionários e cobranças de taxas extraordinárias 

As irregularidades nos Postalis 
(Instituto de Seguridade Social dos 
Correios e Telégrafos) começaram a 
ser constatadas após a Polícia Federal 
ouvir depoimentos na Operação 
Lava Jato. Porém, os rombos no fundo 
não são de hoje, fraudes vem sendo 
verificadas há muitos anos. 

Com cerca de 140 mil contribuintes, 
o Postalis é o maior fundo do 
país (em número de participantes), e 
conta hoje com um patrimônio líquido 
de 5,4 bilhões. Somente entre os 
anos de 2013 e 2014, o rombo chegou 
a R$ 2,2 bilhões. Operações com o 
Banco BNY Mellon, compra de títulos 
da Venezuela, negociações na Argentina, 
investimentos nas empresas 
de Eike Batista e financiamentos da 
Universidade Gama Filho e Univer-
Cidade, são alguns dos responsáveis 
pelos rombos bilionários do fundo, 
segundo reportagem do jornal “ O 
Estado de S. Paulo”. 

De acordo com informações da 
imprensa nacional, o Postalis come


çou a ser investigado com o inicio da 
Operação Lava Jato, que investiga um 
grande esquema de lavagem e desvio 
de dinheiro envolvendo a Petrobras, 
empreiteiras e políticos. Em novembro, 
a Polícia Federal deflagrou operação 
para combater fraudes na Gerência 
de Saúde dos Correios, que 
teria desviado R$ 7 milhões. 

Ainda segundo matérias veiculadas 
nacionalmente, a Previc (Superintendência 
Nacional de Previdência 
Complementar) começou 
a investigar o fundo há dois anos, 
quando foram detectadas as primeiras 
suspeitas de irregularidades não 
apenas no Postalis, mas também no 
Petros, fundo dos funcionários da Petrobras. 


Entretanto, o próprio fundo afirmou 
na Justiça, em junho, que poderia 
perder integralmente R$ 371 milhões, 
aplicados no Sovereign (fundo 
de investimento no exterior), entre os 
anos de 2006 e 2008. Essa perda representa 
mais de 5% do patrimônio 

do fundo, e corre o risco de ir para os 
80 mil contribuintes do plano. 

As informações são de que o rombo 
no Postalis foi de R$ 900 milhões 
em 2012. Já em 2013 o déficit chegou 
a R$ 935 milhões, cerca de R$ 185 
milhões foram perdas reconhecidas 
com títulos de créditos. 

Os prejuízos desses rombos incidem 
diretamente no bolso do contribuinte. 
Além disso, o saldamento 
do Postalis (antigo BD) não foi suficiente 
para sanar o fundo e hoje os 
trabalhadores contribuem com uma 
taxa extraordinária, em uma tentativa 
de cobrir os déficits. Frente a isso, 
a FENTECT ingressou com ação judicial 
em Brasília pedindo o fim da 
cobrança de taxas com valores extraordinários. 


Todo esse cenário que ronda a 
previdência complementar dos trabalhadores 
dos Correios, tem causado 
muitas incertezas e inseguranças 
em relação ao futuro das aposentadorias 
dos ecetistas.