segunda-feira, 24 de abril de 2017

AJUSTE NOS CORREIOS EXIGIRÁ CORTES DE BENEFÍCIOS, DIZ KASSAB


FONTE:https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2017/04/24/ajuste-nos-correios-exigira-cortes-de-beneficios-diz-kassab.htm


quinta-feira, 20 de abril de 2017

HÉLIO JOSÉ CRITICA IDEIA DE PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS

Moreira Mariz/Agência Senado
O senador Hélio José (PMDB-DF) protestou contra a possível privatização dos Correios. Ao discursar no Plenário nesta quarta-feira (19), o senador disse que não se pode deixar a estatal ser “precarizada, destruída e entregue ao capital privado”. Conforme o senador, existe uma tentativa velada dentro do governo de privatização dos Correios.
Hélio José lembrou que a empresa foi criada em 1969, mas os serviços públicos de correio vêm desde os tempos imperiais. Segundo o senador, a empresa entrega mais de 8 bilhões de objetos a cada ano, e os 56 mil carteiros percorrem cerca de 397 mil quilômetros por dia. Os Correios também são, de acordo com Hélio José, uma referência na distribuição de livros didáticos, no transporte de urnas eletrônicas e em campanhas sociais.
— É essa empresa que querem sucatear, mas nós não vamos permitir. Nós temos é que recuperá-la — afirmou o senador, que acrescentou que os problemas atuais dos Correios são decorrentes de gestões “desastrosas”.

O senador ainda lamentou a estratégia dos Correios de fechar 250 agências e a intenção do governo de desligar 25 mil funcionários — o que diminuirá a qualidade do serviço e servirá de desculpa para o discurso privatista. Para Hélio José, o ideal seria que os Correios procurassem parcerias com outras empresas e órgãos governamentais, para assim se fortalecer e continuar prestando um bom serviço para a população brasileira.
FONTE: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/04/19/helio-jose-critica-ideia-de-privatizacao-dos-correios

DEMISSÃO DE CONCURSADOS DOS CORREIOS AINDA ESTÁ EM PAUTA, DIZ PRESIDENTE


Guilherme Campos, presidente dos Correios (Foto: Agência Brasil)
O presidente dos Correios, Guilherme Campos, afirmou nesta quinta-feira (20) que a demissão de servidores concursados está na pauta e vem sendo estudada. Segundo o presidente da estatal, os Correios não têm condições de continuar arcando com sua atual folha de pagamento e contratou um estudo para calcular quantos servidores teriam que ser demitidos para que o gasto com a folha fosse ajustado.

“Temos um estudo encomendado e a possibilidade de demissão motivada ainda está na pauta. A empresa não tem condições de arcar com a sua folha de pagamento”, disse Campos.

Em 2016, os Correios anunciaram um Programa de Demissão Incentivada (PDI) e pretendia atingir a meta de 8 mil servidores, mas apenas 5,5 mil aderiram ao programa. “A economia com esses 5,5 mil é de R$ 700 milhões anuais e essa marca alcançada com o PDI fica aquém da necessidade da empresa. Precisamos ter outras ações para enxugamento da máquina da empresa”, afirmou Campos antes de participar de uma audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados.

Prejuízo

Campos afirmou que no primeiro trimestre de 2017 o prejuízo estimado dos Correios foi de R$ 400 milhões. O número exato, no entanto, ainda não foi fechado. A estatal tem acumulado prejuízos nos últimos anos.
Recentemente o ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, afirmou que os Correios correm "contra o relógio" para evitar a privatização. Segundo Kassab, a estatal necessita de um profundo corte de gastos para não ser privatizada.

Sindicato

O secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, José Rivaldo, afirmou que o presidente da estatal ainda não chamou os trabalhadores para falar sobre a possibilidade de demissão de servidores concursados. “Nós da federação somos totalmente contrários a demissão de servidores. Nossa proposta é garantir o emprego de todos os 117 mil servidores da casa”, afirmou.

Fechamento de agências

Em meio à mais grave crise financeira de sua história, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) planeja também fechar cerca de 200 agências neste ano, além de uma série de medidas de redução de custos e de reestruturação da folha de pagamentos. Segundo os Correios, o fechamento de cerca de 200 agências acontecerá sobretudo nos grandes centros urbanos.

A empresa acumula dois rombos de R$ 4 bilhões nos últimos dois anos. Os Correios fecharam o ano passado com prejuízo em torno de R$ 2 bilhões, após registrar perdas de R$ 2,1 bilhões em 2015.

"Estamos trabalhando para reverter esse quadro. O objetivo é colocar a empresa no azul neste ano", disse o presidente ao G1 em entrevista em fevereiro.

A empresa possui atualmente cerca de 6.500 agências próprias, além de mais de 1 mil franqueadas.

Os Correios acompanham o movimento de racionalização e corte de pessoal que também está sendo feito por bancos estatais como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

Em tempos de recessão e rombo recorde nas contas públicas, o governo tem incentivado esses programas de desligamento voluntário, até mesmo para tentar afastar a necessidade de aporte federal em estatais em dificuldades financeiras.

Levantamento publicado pelo G1 no mês passado mostrou que programas de cortes em estatais já tiveram a adesão de mais de 37 mil funcionários em 2 anos e que novos planos anunciados podem gerar mais de 22 mil cortes adicionais.

Plano de saúde

Para Campos, outro ponto fundamental para reestruturar o orçamento dos Correios é encontrar um novo formato para o plano de saúde dos funcionários dos Correios, o Postal Saúde. Segundo ele, este custeio é o responsável pela maior parte do déficit registrado nos últimos anos.

Pelo modelo, a estatal arca com 93% dos custos dos planos de saúde e os funcionários com 7%. “Estamos negociando com os trabalhadores, com os sindicatos, buscando uma alternativa. Nos moldes que está é impossível de ser mantido”, diz.

FONTE: http://g1.globo.com/economia/noticia/demissao-de-servidores-concursados-dos-correios-ainda-esta-em-pauta-afirma-presidente.ghtml


quarta-feira, 19 de abril de 2017

CORREIOS E LOTÉRICAS TERÃO QUE ATENDER USUÁRIOS EM ATÉ 20 MINUTOS

A Alerj resolveu dar uma forcinha para quem não tem tempo a perder — hoje em dia, praticamente todo mundo.

A Casa aprovou na tarde desta terça-feira (18), um projeto que modifica a lei 4.223/03, aquela que limita o tempo de espera em bancos a 20 minutos, em dias normais, e 30 minutos, em vésperas e depois de feriados.

Caso o projeto do deputado Carlos Minc (sem partido) seja sancionado pelo governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), casas lotéricas e agências dos Correios serão incluídas na antiga lei, e passarão a ter que cumprir as mesmas regras.

Ao ver seu projeto aprovado pelos colegas, o deputado afirmou que estava atendendo a uma reivindicação dos bancários por isonomia entre os serviços.

Até aí, tudo bem. Mas fica a pergunta: será que a lei vai pegar?

Mesmo correndo o risco de receber multas de até 50 mil UFIR's (quase R$ 160 mil), não faltam reclamações de clientes que ficaram mofando em agências bancárias.

FONTE: http://extra.globo.com/noticias/extra-extra/correios-lotericas-terao-que-atender-usuarios-em-ate-20-minutos-21224951.html